Adição de Bot no blog!

Entrevista com desenvolvedor do kernel Linux

Você já ouviu falar de Greg Kroah-Hartman?
Pois bem, caso não tenha, ele é um dos braços direitos de Linus Torvalds no desenvolvimento do kernel Linux. Ele mantém versões estáveis do kernel e algumas versões mais antigas do mesmo. Você deve estar se perguntando, o que  uma pessoa que mantém o kernel faz? Bom, ele é responsável por aceitar patches submetidos por pessoas do mundo inteiro e ver o que pode e o que não pode entrar no kernel. Além de compilar e testar as versões de que é responsável por manter.

Neste link, está disponível uma entrevista interessantíssima feita pelo YouTuber Level1Linux. Nela o YouTuber e Greg comentam sobre o hardware da atualidade e de como o suporte e a base da tecnologia mais nova ainda é muito pequena, sobre como desenvolvedores de kernel e desenvolvedores de hardware se ajudam para facilitar o processo de desenvolvimento, qual a visão de Greg sobre RISC-V, uma ISA (Instruction Set Architecture) aberta, e muitos outros assuntos interessantes.

Observação: A entrevista está em Inglês!

Processos em Sistemas Operacionais

Quem usa computadores com certa frequência já se deparou com a palavra processo.


Você verá como é importante aprender a identificar os elementos do Gerenciador de Tarefas para manter tudo sob controle. Boa leitura!


Um sistema operacional não executa somente os programa que podemos ver. Imagine que os aplicativos que você roda reúnem diversas instruções e comandos, porém, são os processos que efetivamente executam esses comandos. Isso significa que um único aplicativo pode ter vários processos relacionados a ele.


Os processos representam tarefas em execução, mas nem todas têm relação direta com algum aplicativo. Muitas delas são executadas em plano de fundo e mantêm o sistema trabalhando - gerenciando memória, disco, checagem de antivírus, etc. Logo, podemos definir processos como softwares que executam alguma ação e que podem ser controlados de alguma maneira, seja pelo usuário, pelo aplicativo correspondente ou pelo sistema operacional.

Com essa base inicial sobre processos, falaremos um pouco sobre os estados possíveis de um processo, são eles:


Em execução:

Realmente usando a CPU naquele instante.


Pronto:

Executável, temporariamente parado para dar lugar a outro processo.


Bloqueado:

Incapaz de executar enquanto um evento externo esperado não ocorrer.

São possíveis as transições entre estados, como ilustram as setas da figura acima.


1. Processo bloqueia aguardando uma entrada dos dispositivos de E/S.


2. O escalador de processos seleciona outro processo.


3. O escalador de processos seleciona este processo.


4. A entrada torna-se disponível.


Essa é uma ideia inicial, vamos discutir mais afundo sobre processos e seus estados na próxima postagem, até lá!

Canais de Comunicação do Blog

Com o objetivo de facilitar a comunicação entre os autores do blog e seus leitores foram disponibilizados alguns, links que permitiram a comunicação entre ambas as partes.

Discord:

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Aprendizado sobre Sistemas Operacionais na Prática

Problema

O modelo de ensino da sociedade atual mostra uma abordagem com grande exposição teóricas pelos professores e compreensão e absorção passiva por parte dos alunos. É necessário tratar este modelo de ensino de outra maneira com maior participação e interação dos alunos não só com a teoria, mas também com a prática do tema ministrado. O contato dos alunos de maneira prática aumenta a compreensão e aprendizagem. A parte teórica, apesar de muito importante, não dá a sensação aos alunos de que realmente são capazes de usar a matéria para começar a construir um S.O.. Isso se dá, principalmente, porque a criação de novos sistemas operacionais se tornou invisível aos olhos da maior parte dos usuários. 
Sistemas como o Microsoft Windows, MacOS, e GNU/Linux já são extremamente famosos e complexos, isso faz o aluno se perguntar se uma pessoa realmente tem a capacidade de começar uma implementação sozinho e se o esforço para aprender mais sobre isso vale a pena, já que o mercado já é tomado por sistemas de sucesso.

Objetivo

Nesse blog, busca-se descobrir novos métodos que sejam capazes de fazer com que os interessados em Sistemas Operacionais sejam capazes de ganhar conhecimento prático no tema, ou seja, conhecimento na implementação de um S.O.. Em específico, é desejado tentar tornar mais acessível o conhecimento sobre alguns assuntos que são extremamente importantes mas que são dificilmente encontrados com explicações para a prática, modernas e em português, por exemplo, como os boot loaders funcionam.

Justificativa

Visto o problema motivador e o objetivo do blog, o público vem assim como os itens anteriores como justificativa para o artigo, o publico-alvo deste são os jovens alunos que desejam iniciar sua jornada em direção ao aprendizado de Sistemas Operacionais. Além disso, a existência de artigos como A Practical Implementation Course of Operating Sys- tems: Curriculum Design and Teaching Experiences[Tsao 2008] e Hands-on operating systems made easy[Guzmán and Bobbie 2007] mostram que esse é sim um tema em que busca-se melhoria.

Referências

Guzmán, J. and Bobbie, P. (2007). Hands-on operating systems made easy. 
       Journal of Computing Sciences in Colleges, 22:145–151.


Tsao, S.-L. (2008). A practical implementation course of operating systems:
       Curriculum design and teaching experiences. pages 768–772.

 

Aprendendo um pouco mais sobre bootloaders

Neste link, há um PDF que dá uma boa introdução ao tema de bootloaders! É possível aprender mais sobre o processo de boot do computador e como fazer bootloaders. Recomendamos a leitura até a página 29, é um processo prático, muito bem explicado e divertido em que você terá a chance de escrever bootloaders por conta própria!

Blog x Sites: O motivo pelo qual escolhemos um Blog

Blogs e Sites são parecidos, mas há diferença entre eles!

Um site é normalmente mais formal e a comunicação nele é quase sempre no sentido site -> leitor. Enquanto isso, em um blog é possível usar uma linguagem menos formal e a comunicação entre autores e leitores fica muito mais simples.

A principal diferença, porém, é que um blog é formado por posts (como esse!) e um site contém várias páginas.

O motivo por termos escolhido um Blog ao invés de um Site é simplesmente a facilidade em adicionar mais conteúdo. Quando novo conteúdo for adicionado, basta que uma nova postagem seja feita, o que facilita muito o trabalho dos autores que deixam de precisar de manter todo um site (com produção em HTML/JavaScript/CSS).